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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Governadores do Nordeste preparam dossiê contra Fake News

governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou que os outros chefes de estado do Nordeste preparam um dossiê sobre as fake news que atingem outros governadores da região. Em entrevista a Mário Kertész hoje (27), durante o Jornal da Bahia no Ar da Rádio Metrópole, o petista afirmou que a máquina de produzir notícias falsas chega a custar R$ 7 milhões. Ele comentou os desdobramentos da operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quarta-feira, no inquérito contra as agressões a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes.
"Torço que a operação de hoje tenha pleno êxito, comandado pelo STF. A PF cumpre esse mandado para apurar quem são os responsáveis e quem financia. É uma máquina gigantesca de fake news. Estamos finalizando um dossiê dos governadores do Nordeste. É impressionante. A peça publicitária de notícia falsa é a mesma. Só muda o nome do governador, a foto e o nome do estado. Acontece no mesmo dia e mesma hora em todos os estados", disse Rui.
"É algo impressionante o que eles fazem de reprodução de notícias falsas. Tem uma máquina profissional em torno disso. Estima-se, não sou especialista disso, que deve custar por mês algo em torno de seis ou sete milhões de reais. É um negócio robusto para fazer essa distribuição. Recebi várias notícias falsas que passam a meu respeito. Eu falo para sair desses grupos. As coisas não estão perdidas. Quando falo de forma triste ou indignada com o Brasil, não perdi as esperanças", acrescentou.
Ainda segundo o governador, os recentes ataques à democracia são passageiros. De acordo com Rui, pessoas honradas que fazem parte da Polícia Federal, Ministério Público, Congresso Nacional e Judiciário não devem se curvar a pensamentos autoritários de qualquer governo.
"Acho que nossas instituições que fortalecem a democracia não devem se curvar a devaneios e a loucuras de governos temporários, seja eles quais forem. Os governos são passageiros, basta olhar a história da humanidade, de qualquer matriz ideológica. As instituições não, elas são permanentes e lembradas ao longo da história. As pessoas podem diminuir sua presença ou sumir seus nomes da história, mas as instituições não somem", comentou o governador. 
Fonte:Metro 1

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