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domingo, 21 de junho de 2020

Dinheiro apreendido da TelexFREE deve ficar para o Governo, decide Justiça

A justiça do Espírito Santo condenou, em primeira instância, os donos da TelexFREE a 12 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo crime de pirâmide financeira. A empresa prometia aos clientes alta rentabilidade através de um esquema de Marketing Multinível, além de supostos serviços de VoIP.
O negócio formada por Carlos Roberto Costa e Carlos Nataniel Wanzeler foi denunciado pelo Ministério Público Federal do Espírito Santo e investigado na “Operação Orion”, da Polícia Federal, por operar instituição financeira sem autorização de 2012 a 2014. A operação era feita através da empresa Ympactus Comercial S/A, representante da Telexfree no Brasil.
Em decisão da 1ª Vara Federal Criminal de Vitória/ES, na Ação Penal n° 000273- 28.2014.4.02.5001, foi decretado o perdimento de bens da empresa em favor da União, conforme autoriza o artigo 91, §1°, do Código Penal. Como os crimes atingiram o sistema financeiro nacional, as apreensões devem ser destinadas ao ressarcimento de multas e encargos do governo.
A empresa possui bens como imóveis (apartamentos, salas comerciais, terrenos e um hotel), valores em reais, dólares e veículos. A decisão frustou pessoas lesadas pela empresa, que ainda tinham a esperança de reaver parte dos investimentos.

Serra Preta Notícias

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