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sexta-feira, 16 de julho de 2021

Rui Costa rebate APLB e diz que sociedade não aceita servidor escolher quando trabalhar


 O governador Rui Costa (PT) rebateu as declarações do coordenador-geral do Sindicato dos Professores da Bahia (APLB-BA), Rui Oliveira, e disse não ser racional e nem razoável "alguém querer dizer à sociedade quando quer trabalhar”.

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“Isso não é racional. É esquisito alguém ter a coragem de abrir a boca para dizer um negócio desse (...) Não é razoável que alguém que é contratado pela sociedade, não é pelo governador, quem paga os salários não sou eu, mas a sociedade, e alguém querer dizer a sociedade quando quer trabalhar”, criticou o líder baiano.

Rui lembrou que os professores da Rede Estadual de Ensino, mesmo sem aulas, nunca deixaram de receber seus vencimentos.

“Se as pessoas não tivessem recebendo salário, mas depois de 1 ano de quatro meses [recebendo salário], em casa, num shopping, não sei aonde eles estavam nesses dias, só não pode ir para a escola dar aula?”, questionou.

Para o governador, os estudantes, neste momento, são os que mais precisam de atenção e, como chefe do Executivo estadual, cabe a ele a decisão de organizar a prestação do serviço público.

“Os jovens pobres das periferias estão sendo assediados cotidianamente, porque seus pais saem para trabalhar e eles estão vulneráveis, adolescentes de 15 e 16 anos, a convite para coisas erradas porque estão o dia todo na rua, aglomerados, sem máscara, em suas comunidades. Portanto, as aulas retornarão dia 26 [de julho]”, justificou.

Em nota enviada à imprensa, a APLB reafirmou que está mantida a decisão de só retornar as aulas presenciais na rede estadual com todos os educadores vacinados contra a Covid-19. Rui Oliveira defende que o retorno só deverá acontecer após 15 dias da segunda dose aplicada em 100% da categoria, calendário previsto para o próximo mês.

Uma assembleia virtual marcada para a próxima sexta-feira, 16, deverá decidir quais rumos a categoria irá tomar sobre a decisão do Estado de retomar, de forma híbrida, as aulas na rede estadual. 

O secretário estadual da Educação, Jerônimo Rodrigues, já informou que a pasta adotará o modelo híbrido, com turmas divididas e aulas em dias intercalados em dois grupos: um nas segundas, quartas e sextas, e o outro nas terças, quintas e sábados. Além disso, os estudantes contarão com merenda escolar reforçada.

Fonte:A Tarde

2 comentários:

  1. O governador e seu secretário de educação, têm nos surpreendido negativamente com suas colocações. Nós não estamos parados, vagabundando, como eles querem fazer parecer. Estamos trabalhando muito mais do que antes,gastando nossa energia elétrica,usando nossos aparelhos,trabalhando aos finais de semana, etc. Agora mesmo, sábado, estava corrigindo atividades online.
    Esses senhores estão nos desrespeitando, não vamos aceitar!!

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  2. Porque o governador não relata que, estamos há sete anos sem reajustes salariais? O SINDSEFAZ demonstrou que o caixa do governo tem verba suficiente para dar os aumentos de que necessitamos e temos direito.

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