Tem aumentado, nos bastidores, a pressão para que se defina, o quanto antes, a posição do deputado federal Marcelo Nilo (PSB): se fica com Jaques Wagner (PT) ou vai para ACM Neto (DEM). Internamente a base já está com os olhos arregalados de cobiça nos cargos indicados pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia.
Uma fonte palaciana confirmou ao BNews os dados já foram mapeados e a secretaria das Relações Institucionais segue como ouvidoria de alguns deputados e presidentes de partidos que começam a cutucar o assunto.
O primeiro corte, por exemplo, começaria com a secretaria de Administração Penitenciária, que está sob a batuta de um indicado do parlamentar: Nestor Duarte.
A atitude de Nilo, caso não seja ajustada e até contida pelos cabeças do grupo de JW, servirá de exemplo para outros aliados fazerem, quem sabe, o mesmo jogo.
Alguns políticos, inclusive filiados na sigla de Nilo, acreditam que o jogo de estica e puxa deve ser cozinhado até meados de março ou abril. Daqui para lá, o ainda integrante das fileiras do PSB pode ser rifado pela base de Rui Costa e pode também ficar a ver navios, caso o núcleo netista resolva não conceder o lugar que quer: a vaga para o Senado.
“A exposição do jogo de Nilo está ficando insustentável: toda eleição ele faz isso. Ele pode pleitear o espaço na chapa? Claro que pode. Mas não precisa fazer essa pressão. O grupo reconhece a importância dele, mas não precisa disso, dessa picuinha. Dessa vez o negócio vai ser diferente”, comentou um colega parlamentar da Câmara Federal ao BNews nesta segunda-feira (24).
“Se ele não resolver a vida dele logo, vai perder o espaço que tem, pois os outros vão querer ocupar”, complementou o raciocínio.
O não envolvimento da deputada federal Lídice da Mata (PSB) deixa evidente que o partido lavou as mãos sobre o assunto e Nilo segue sozinho com o objetivo de compor a majoritária ou ter compensado o seu prestígio político. "Questão pessoal dele", aponta.
Fonte e foto: BNews
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