O apresentador do programa “Amigos do Leão”, Gilberto Barros, mais conhecido como “Leão”, foi condenado a 2 anos de reclusão em regime aberto e prestação de serviços comunitários, na última sexta-feira (12), após cometer um ato homofóbico, por meio de uma fala.
O comentário em questão ocorreu durante uma transmissão, no dia 9 de setembro de 2020, em um de seus vídeos publicados na plataforma do YouTube.
“Ainda presenciar, onde eu guardava o carro na garagem, beijo de língua de dois bigode, porque tinha uma boate gay ali na frente, não tenho nada contra, mas eu também vomito, sou gente, gente. Hoje em dia se quiser fazer na minha frente faz, apanha dois, mas faz”, disse.
Apesar de ter sido condenado por “praticar e induzir a discriminação e preconceito de raça, sob o aspecto da homofobia”, a defesa de Gilberto defende que por conta de “seu sangue italiano, ele costuma falar muito”, e tentou justificar o ocorrido.
“Pelo seu sangue italiano ele costuma falar muito. Sempre busca apresentar pessoas que produzem o bem para a sociedade. Relata que no programa estava comemorando os 70 anos da televisão brasileira. Jamais teve a intenção de incitar a violência. Relata que a fala refere-se a um episódio por ele assistido quando tinha 26 anos. Observou ser caipira do interior e tudo era um tabu na época”.
Além disso, a defesa alega que o apresentador não realizou as falas com o intuito de atacar a comunidade LGBTQIA+ e que Gilberto, apesar do ocorrido, busca “defender as minorias”.
O caso resultou na condenação do comentarista, pela 4ª Vara Criminal do Foro Central Criminal Barra Funda. Contudo, ainda cabe recurso, e os advogados de Gilberto defendem que ele deve ser absolvido por “atipicidade de conduta”.
Fonte: Varela Net
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