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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Ex-ministro Milton Ribeiro e pastores pediram que propina fosse escondida no pneu, diz empresário

 


Quando ministro da Educação, Milton Ribeiro teria autorizado que contratos de obras federais em escolas fossem negociados em troca de propina para os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. A acusação foi feita ao Estadão pelo empresário do setor da construção civil Ailson Souto da Trindade, candidato a deputado estadual pelo PP no Pará. 

A propina seria disfarçada por meio de um contrato fictício firmado entre a igreja de Gilmar e a empresa de Trindade. Segundo o empresário, o acordo previa que o dinheiro vivo fosse escondido na roda de uma caminhonete e levado de Belém (PA) até Goiânia (GO), onde está a sede da igreja dos pastores. O valor da propina era de R$ 5 milhões.

A suspeita de corrupção no MEC é alvo de um inquérito, que tramita de forma sigilosa no Supremo Tribunal Federal. O caso resultou na prisão de Milton Ribeiro e de dois pastores. Há ainda a suspeita de interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) na investigação contra o ex-ministro. 


Metro 1

📷 Valter Campanato/Agência Brasil

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