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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Geraldo Jr. admite hipótese de ser candidato a prefeito em 2024: "Se for um desejo do meu grupo político"


 Geraldo Júnior - presidente da Câmara Municipal de Salvador e vice-governador eleito da Bahia

"Em 2024, se for um desejo do meu grupo político e dos partidos que compuseram a nossa última eleição, quem sabe a gente não coloca o nosso nome"

O senhor dizia que queria ser candidato a prefeito de Salvador um dia. Este desejo ainda se mantém?

Com certeza. A gente nunca deve matar os nossos sonhos. Agora, a gente tem sonhos e Deus é quem dá os caminhos para que aconteça.

Pode ser em 2024 já essa candidatura a prefeito?

Quem sabe. Cedo para falar isso. Hoje, eu tenho uma missão. Ao lado de Jerônimo, nós dois juntos governamos a Bahia. Se em 2024, aquilo que o nosso governo fizer, se for um desejo do meu grupo político e os partidos que compuseram a nossa última eleição, for um desejo da gente disputar em 2024, quem sabe a gente não coloca o nosso nome.

Há rumores de que houve um acordo com o senador Jaques Wagner para o PT apoiar o MDB na disputa pela prefeitura de Salvador em 2024. O candidato do MDB seria o senhor. É verdade?

Isso nunca foi tratado com o senador Jaques Wagner. Isso nunca foi colocado na mesa nem pelo senador Jaques Wagner nem pelo nosso partido. A eleição de 2024 nunca foi discutida pelo nosso grupo.

O senhor disse que se arrependeu de não ter ido para a base petista antes. O rompimento com o grupo de ACM Neto só ocorreu neste ano. O senhor foi maltratado na base do ex-prefeito de Salvador?

Nunca. Esqueça.

Por que o senhor, então, saiu do grupo de ACM Neto?

Uma decisão partidária. Uma decisão política. Comecei a rodar a Bahia, comecei a ver um governo que transformava a vida das pessoas. Eu saí de uma bolha política e consegui enxergar a política neste grupo político que estou agora. As urnas mostraram que a minha decisão foi correta.

Por que muita gente considerou o rompimento como uma traição a ACM Neto?

Isso são forças ocultas. Quer dizer que eu só prestava quando realizava, atendida as expectativas e os desejos políticos do grupo liderado por ACM Neto e Bruno Reis? Quando o ex-prefeito lá atrás deixou de ser candidato ao governo do estado, ele foi encarado como traidor? Ele foi encarado como aquele que não pensa no grupo político? Ou ele entendia que o seu desejo e vontade pessoal estariam sobreposta a uma vontade maior? Essas são argumentações dele. Eu fui 100% correto com o ex-prefeito da cidade, ACM Neto.

Em algum momento na eleição deste ano, o senhor teve medo de perder?

Não, nunca.  

Muito se diz que o senhor não aceitará ser um vice decorativo. Por quê? Como interpreta isso?

Nenhum vice tem papel decorativo. Quero desempenhar minhas funções estabelecidas pela Constituição federal e estadual.

O senhor vai ser secretário no governo de Jerônimo?

Vou na mesma esteira de Rui Costa. Ninguém se escala para ser ministro, secretário, e ninguém constrange os amigos.

E o MDB terá espaços no novo governo estadual?

Com certeza. É um partido forte e que tem o vice-governador.

A prefeitura de Salvador precisará realmente suplementar o orçamento da Câmara de Vereadores?

Não. Nunca foi pedido. As pessoas confundem suplementação com duodécimo, que já foi repassado. A Câmara não precisa de suplementação.

O senhor disse que o prefeito Bruno Reis poderia perder a maioria na Câmara de Vereadores. Isso ocorreu?

Essa é uma avaliação que o prefeito tem que fazer.

O senhor pode conquistar a maioria na Casa?

Quem sabe. Eu deixo a Casa no dia 31, mas vou ter uma história na Câmara Municipal.


Fonte: Metro 1 

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