O prefeito do Recife, João Campos (PSB), afirmou que "não há o menor fundamento" na denúncia do Ministério Público Federal sobre o seu pai, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. O político, que morreu em um acidente aéreo em 2014, é suspeito de envolvimento no recebimento de propina em uma conta na Suíça. A informação é da Folha de S. Paulo.
A acusação foi fruto de uma cooperação internacional com autoridades da Suíça, que enviaram dados da conta para o Brasil. Segundo a Procuradoria, firmas ligadas à Odebrecht depositaram US$ 771,5 mil (o equivalente hoje a R$ 4 milhões) entre 2008 a 2009. O titular dela à época era um tio de Campos, Carlos Augusto Arraes, que morreu em 2010.
Em nota divulgada no sábado (8), João Campos afirma que a acusação é "completamente equivocada". "Inclusive, a ação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), através de decisão do ministro Ricardo Lewandowski, o que claramente reforça a sua improcedência", completa.
A decisão de Lewandowski, assinada em março, foi expedida porque o ministro tem considerado que os elementos apresentados pela empreiteira Odebrecht em acordo de colaboração são inválidos. É o mesmo entendimento válido nas ações penais anuladas contra o presidente Lula (PT) no âmbito da Operação Lava Jato.
Fonte: Metro 1 📷 Divulgação/ Prefeitura de Recife
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