O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira (25) que se não fosse pela repercussão do assassinato da vereadora Marielle Franco, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) dificilmente estaria preso.
O deputado também criticou os “excessos” do poder Judiciário sobre as prerrogativas de parlamentares. "Fato é que não interferi em um voto para que aquele resultado acontecesse e se não fosse a repercussão e a importância do caso da Marielle, dificilmente esse parlamentar estaria preso", disse Lira em entrevista à GloboNews.
Lira ressaltou que deve criar, nas próximas semanas, um grupo de trabalho (GT) para discutir a atuação do Judiciário sobre os parlamentares.“É chover no molhado se a gente disser que o Congresso, a Câmara e o Senado não estão reticentes em relação a esses procedimentos. Buscas e apreensões, prisões, afastamentos. Na Câmara, todos os partidos se predispõem a sentar e discutir mudanças na legislação para que se dê o regramento legal. Se isso andar, o grupo de trabalho, fiquei de conversar com o presidente [do Congresso] Rodrigo Pacheco”, afirmou.
Fonte: Metro 1
Foto: Agência Brasil
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