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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Professora é demitida de escola no Rio de Janeiro após amarrar aluno em cadeira

 


Uma professora foi demitida da escola particular Maple Bear Méier, no Rio de Janeiro, após ter sido flagrada amarrando um aluno de cinco anos a uma cadeira com fita adesiva durante atividade em sala de aula. O caso aconteceu no mês de maio, mas a professora só foi desligada nesta quarta-feira (25).

 

Imagens de câmera de segurança mostram a criança, inicialmente em pé, a manusear um estojo. A docente, então, segura o menino pelos braços e o coloca em uma cadeira, empurrando-o para perto de uma mesa. O menino gesticula estendendo o estojo, e a mulher pega uma fita e o amarra ao encosto da cadeira.


Em seguida, outra funcionária chega à sala, mas não intervém na situação. O estudante tenta levantar, mas a professora o contem com um dos braços e depois vai à frente da rua e continua a sua aula. O garoto se mostra incomodado e tenta se livrar, apenas minutos depois, dois colegas se aproximam e o ajudam a tirar o adesivo.

 

DESCOBERTA DA FAMÍLIA


A mãe do menino, uma analista financeira de 36 anos, relatou que o filho comentou sobre o ocorrido com a avó ao sair do colégio. Em casa, ao ser solicitado que mostrasse o que aconteceu, a criança pegou a fita e prendeu o pai pela cintura a uma cadeira.

 

“Ele falou que foi amarrado depois de levantar duas vezes para guardar material e que estava muito triste porque os amigos riram. Disse também que foram os amigos que ajudaram a salvá-lo”, afirmou a mãe ao portal O Globo.


No dia seguinte, a responsável foi à escola e solicitou ver as imagens do ocorrido. Segundo ela, a professora justificou o caso como uma brincadeira infeliz. “A direção, ao invés de demitir a professora, disse ter feito uma advertência verbal”, afirmou a mulher.


SEQUELAS DO OCORRIDO

Segundo a família, o aluno ficou duas semanas sem frequentar o colégio, onde estudava desde que tinha dois anos, mas depois pediu para retornar e os pais permitiram. O menino ficou na instituição até junho, quando relatou que a escola não estaria “legal”.


Conforme a mãe do menino, ele e mais outros nove alunos saíram da turma. “O que mais dói é que a escola foi conivente. Não demitiu a professora”. Atualmente em outra instituição, a família afirma que a criança está bem e faz acompanhamento psicológico.

 

Os pais do menino decidiram processar o colégio. A professora é alvo de inquérito policial por maus tratos. A rede Maple Bear, em nota ao Globo, afirmou não tolerar “qualquer tipo de tratamento constrangedor ou vexatório por parte de nenhum membro” de suas instituições.


Fonte: Bahia Notícias 

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